Foto: Renan Mattos (Diário)
O antigo edifício da Sociedade União dos Caixeiros Viajantes (SUCV), que fica na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Venâncio Aires, precisa passar por reformas e já deveria ter sido desocupado, conforme prazo dado pela prefeitura de Santa Maria. Porém, de acordo com o chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez, isso não ocorreu porque ainda precisam ser concluídos os trâmites burocráticos do novo imóvel.
- Para a Secretaria de Educação, estamos no processo final para a locação. É melhor não dar prazo porque isso ainda pode mudar. Não temos o valor do aluguel do imóvel, olhamos diversos locais, buscamos o menor valor. Certamente, vai melhorar a estrutura para a equipe da Secretaria - diz o chefe da Casa Civil.
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No térreo do prédio, que tem cinco andares, há salas comerciais, que são de particulares. No 2º andar, funciona a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. Já a pasta de Educação ocupa todo o 3º andar. Há, também, o grupo de terceira idade Mexe Coração, que faz atividades no Salão de Atos, no 4º andar.
A intenção é que, em um primeiro momento, os funcionários da Secretaria de Educação deixem o local (eles representam mais da metade das pessoas que hoje frequentam o prédio). Já os servidores da Secretaria de Cultura permanecem até que seja feita a reforma.
FUTURO
A prefeitura estuda a possibilidade de o prédio histórico ser transformado em um centro cultural e de turismo, mas, antes disso, o foco é buscar recursos para a reforma do edifício. A ideia do Executivo é tentar verbas federais e de patrimônio histórico para fazer a manutenção do imóvel, que recebeu a última reforma em 2011, conforme o chefe da Casa Civil. Naquele ano, o Edifício da SUCV foi desapropriado pelo então prefeito Cezar Schirmer, que instalou, ali, seu gabinete e secretarias municipais.
A decisão de retirar os cerca de 70 servidores do local é uma medida preventiva, pois, apesar dos problemas estruturais apresentados no laudo, o prédio não correria risco de desabar. No documento, consta que o prédio apresenta infiltrações, cupins e outros danos de tempo no edifício, que foi inaugurado em 1926. Por se tratar de um documento interno, a prefeitura informa que não pode ser divulgado à imprensa.